É amigos não foi dessa vez que o Brasil nos trouxe o Hexa. Dunga apostou demais na “coerência”, no “comprometimento”, no “grupo”. Tudo isso é importante. Mas não basta e não bastou. Por mais que transpiração seja fundamental, a inspiração ainda é a grande marca do futebol brasileiro. O ideal é juntar as duas coisas. E não abdicar de uma delas, como aconteceu em 2006.
E de certa forma aconteceu agora também…Dunga chegou a dizer, em uma de suas célebres e lamentáveis entrevistas, que não podia falar se 1958, 1962 e 1970 havia sido bom, porque ele… não viu. Nunca procurou se informar sobre Pelé, Garrincha, Tostão, Didi, Rivelino. Como também não podia falar se a escravidão era “tão ruim assim”, porque não havia visto. O desprezo que o treinador tem pela história é curioso – talvez seja reflexo de seu rancor pelas seleções que levaram a bandeira do jogo alegre e, vencendo ou perdendo, são cultuadas até hoje mais que o vencedor time de 1994. Tal mágoa parece nortear os princípios e a maneira como Dunga enxerga as coisas.
Mas nossa tristeza pode ser amenizada pela derrota humilhante que nosso hermanos sofreram nessa manhã de sábado. A Alemanha avança cheia de moral para as semis, e está carimbado o passaporte argentino, não para a próxima fase, e sim de volta para casa. Adeus, Argentina. Até 2014, se conseguirem a vaga para jogar no Brasil.
Para mim Espanha (que se classificou agora pouco) vs Alemanha é uma final antecipada. Do outro lado da chave Holanda vs Uruguai se enfrentam. E agora três dos quatro sul-americanos que restavam foram eliminados, somente o Uruguai se salvou diante de Gana. Para mim Holanda passa e faz a final com a Espanha. Os Espanhois finalmente levam a sua 1ª World Cup para mim.
Voltando a falar do Brasil:
Que a Era Dunga, agora passado, seja estudada e interpretada. E que, principalmente fora de campo (porque dentro ele teve seus acertos), não se repita.
Júlio César, Maicon, Luisão, Thiago Silva e Diego Renan; Lucas (Denílson), Hernanes (Ramires), Kaká (P. Coutinho) e Ganso; Neymar (Robinho) e Pato (André). T: Felipão. Ou Muricy. Ou Mano Menezes.
Olhar para a frente, sem esquecer o passado, é sempre animador quando somos brasileiros e estamos falando de futebol.
Feliz 2014, Brasil!
Texto extraído do Blog Carta-Bomba, do André Rizek, sábias palavras é bom que se diga.
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Brasil e Argentina dão adeus à Copa
sábado, 3 de julho de 2010
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Sobre o autor
Danilo Moraes é blogueiro e editor há pouco mais de 2 anos. Apaixonado por futebol, é daqueles que larga tudo para acompanhar uma boa partida. Vai escrever tudo que (acha) que sabe nesse espaço.
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18:12
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Categorias:
Copa do Mundo,
Futebol Brasileiro
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